A União Europeia (UE) anunciou uma nova medida de emergência nesta sexta-feira, dia 12 de outubro, para evitar que ativos do Banco Central da Rússia, que estão congelados na região, sejam transferidos de volta para Moscou.
De acordo com o comunicado oficial, o Conselho da UE decidiu proibir temporariamente qualquer movimentação desses ativos. Esta decisão visa minimizar os impactos econômicos na União Europeia, considerados urgentes. Os dirigentes europeus alertam que, caso esses recursos sejam liberados, eles poderiam ser usados pela Rússia para financiar a guerra contra a Ucrânia, o que resultaria em consequências negativas para a economia dos países da UE.
A comunicação do bloco também destaca que permitir o acesso a esses fundos aumentaria o risco de um intensificação das hostilidades contra nações europeias, trazendo instabilidade econômica adicional para a região.
As medidas adotadas devem permanecer em vigor enquanto houver o risco de que liberar recursos significativos para a Rússia possa facilitar a continuidade do conflito e trazer sérias dificuldades econômicas para a União Europeia e seus países membros.
Além disso, a situação provocou uma reação do Banco da Rússia, que informou ter aberto um processo legal contra um órgão europeu e criticou as propostas da UE que sugeriam o uso dos ativos russos congelados.
O desenvolvimento dessa situação reflete a intensa tensão entre a Rússia e a União Europeia em meio ao conflito em curso, ressaltando as dificuldades e as complexidades enfrentadas pelos países europeus em suas ações contra a Rússia.