A Irlanda se destaca como um dos principais destinos na Europa para brasileiros que buscam trabalhar fora. O país não apenas possui um dos maiores salários do continente, mas também facilita a entrada dos cidadãos brasileiros, o que torna a experiência ainda mais atrativa.
Em 2025, a Irlanda ocupa a segunda posição no ranking de maior salário mínimo da União Europeia, ficando atrás apenas de Luxemburgo. De acordo com as informações disponíveis, o salário mínimo irlandês foi ajustado para 13,50 euros por hora a partir de janeiro de 2025. Com uma jornada padrão de 39 horas por semana, isso resulta em um rendimento bruto mensal de cerca de 2.282 euros. Esse valor coloca a Irlanda à frente de países com economias sólidas, como Alemanha, Bélgica, França e Países Baixos.
Além de oferecer um salário atrativo, a Irlanda possui regras de entrada mais simples para brasileiros. Não é necessário visto para entrar como turista, permitindo que os visitantes fiquem no país legalmente por até 90 dias. Durante esse período, muitos brasileiros aproveitam para se matricular em cursos de inglês. Essa matrícula possibilita a solicitação de uma permissão de trabalho específico, que permite atuar legalmente por até 20 horas semanais durante as aulas e 40 horas durante as férias.
Esse modelo de acesso ao mercado de trabalho faz da Irlanda uma opção acessível para aqueles que desejam adquirir experiência internacional e ganhar em euros. O crescimento do salário mínimo no país não é uma mera coincidência. Nos últimos anos, o governo irlandês tem implementado políticas de reajustes frequentes, com base em estudos de órgãos independentes que analisam o custo de vida e a renda média da população. Esse movimento está alinhado ao objetivo de transitar para o chamado “living wage”, que busca assegurar que os salários sejam suficientes para cobrir as despesas essenciais dos cidadãos.
Ao observar outros países da Europa, percebe-se um contraste significativo. Luxemburgo lidera com um salário mínimo mensal acima de 2.600 euros. Após a Irlanda, países como Países Baixos, Alemanha e Bélgica também têm salários acima de 2.000 euros. Em contrapartida, na região sul e leste da Europa, os salários mínimos são bem mais baixos. Por exemplo, na Espanha e em Portugal, os salários ficam pouco acima de 1.000 euros, enquanto na Bulgária e na Hungria são inferiores a 800 euros mensais.
Embora o custo de vida na Irlanda seja elevado e isso possa reduzir parte do poder de compra, a soma do alto salário e das condições de entrada favorece o país como uma das opções mais atraentes da Europa para brasileiros que buscam trabalho em 2025.