sábado, 13 de dezembro de 2025
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Montadoras alertam: China é ameaça à indústria automobilística dos EUA

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[email protected] EM 11 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 14:23

Na quinta-feira, grandes montadoras expressaram preocupação com a possibilidade de empresas chinesas, apoiadas pelo governo da China, abrirem fábricas nos Estados Unidos. As montadoras alertaram que isso poderia comprometer o futuro da indústria automotiva americana.

A Aliança para a Inovação Automotiva, que inclui gigantes como General Motors, Ford, Toyota, Volkswagen, Hyundai e Stellantis, fez um apelo urgente ao governo e ao Congresso. Segundo o grupo, a China representa uma ameaça séria para o setor automotivo nos EUA. Em um comunicado, a aliança enfatizou a necessidade de preservar as restrições impostas pelo Departamento de Comércio americano sobre a importação de tecnologia e veículos chineses.

Os representantes da indústria afirmaram que nenhum investimento feito por montadoras locais pode igualar a vantagem que a China, com seus subsídios, possui na produção em grande escala. Esse cenário, segundo o grupo, cria condições para práticas desleais, como o dumping, onde produtos são vendidos a preços artificialmente baixos para dominar o mercado. Portanto, é essencial que o governo americano tome medidas para prevenir essa situação.

O deputado John Moolenaar, membro do Partido Republicano e presidente de uma comissão da Câmara dedicada à China, sugeriu que o Congresso deve transformar em lei as proibições atuais sobre veículos associados à China, as quais foram implementadas recentemente durante o governo Biden. Ele destacou que, em apenas cinco anos, a China passou de exportadora minoritária a líder no mercado global de automóveis, enviando 6 milhões de veículos para outros países ao longo do último ano a preços muito baixos, que as montadoras americanas não conseguem competir.

Moolenaar também levantou preocupações sobre a segurança nacional relacionada aos veículos importados da China. Ele sugeriu que, em um possível conflito, a China poderia desativar veículos americanos que utilizassem tecnologia ou componentes fabricados no país.

A embaixada da China em Washington ainda não forneceu uma resposta aos questionamentos sobre essa situação.

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