China Reforça Abre Abertura e Estimula Consumo
Brasília – A China continua a ser um dos principais destinos de exportação para os produtos de quase 80 países, incluindo o Brasil, que desde 2009 considera a China como seu principal parceiro comercial. O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, afirmou que o país vai manter seu foco na ampliação do consumo e na abertura econômica para apoiar o desenvolvimento de alta qualidade.
Essa estratégia está alinhada com as diretrizes estabelecidas no 20º Comitê Central do Partido Comunista, que propõe a criação de um mercado interno forte como um suporte essencial para a modernização do país. Com uma população de mais de 1,4 bilhão de habitantes, a China possui um vasto mercado com necessidades variadas, indicando um enorme potencial de consumo crescente.
Wang destacou que a China busca criar um ambiente de consumo mais internacional e diversificado, ampliando a oferta de bens e serviços de qualidade. Com isso, espera-se um fortalecimento do mercado interno e um desenvolvimento econômico mais qualificado.
No setor de serviços, o país trabalhará para flexibilizar o acesso ao mercado e integrar diferentes modelos de negócios. Serão direcionados recursos para novas áreas de consumo, como viagens de cruzeiro e eventos esportivos.
Foco em Produtos Sustentáveis e Tecnologia
Em relação ao consumo de bens, a China está programando ações para incentivar a compra de grandes duráveis, como eletrodomésticos e automóveis, destacando também a importância de produtos sustentáveis e tecnológicos. Wang declarou que o país está comprometido em aprimorar seus sistemas para facilitar o consumo e explorar novos cenários que estimulem a economia.
Além disso, a China planeja desenvolver cidades que se tornem centros de consumo internacional, atraindo recursos globais de qualidade. O governo também implementará políticas de reembolso de impostos para consumidores que adquirirem produtos fora do país, visando incrementar o turismo de compras.
Durante o 14º Plano Quinquenal (2021-2025), a China se manteve como a segunda maior economia em consumo de bens. O consumo de serviços teve um crescimento significativo, contribuindo com cerca de 60% para o crescimento econômico do país, consolidando sua função como motor principal da economia.
Para atrair investimentos estrangeiros, a China vai trabalhar em um ambiente institucional mais transparente e estável. Entre as iniciativas estão o fortalecimento das zonas-piloto de livre comércio e a expansão da rede de áreas de livre comércio, incluindo o desenvolvimento do Porto de Livre Comércio de Hainan.
O governo chinês também se comprometeu a adotar uma postura proativa na abertura econômica, alinhando-se a normas internacionais em comércio e ampliando o acesso ao mercado, especialmente no setor de serviços. Essas medidas visam a modernização e expansão da economia, beneficiando tanto o consumo interno quanto o comércio internacional.