O banco americano JPMorgan informa que há sinais de recuperação em vários países, incluindo o Brasil, destacando melhorias nas finanças e na governança corporativa. Esse contexto ocorre em um cenário global de crescimento estável, o que pode beneficiar mercados emergentes.
Em relação ao índice de ações de emergentes MSCI, o JPMorgan prevê um aumento potencial de 15% nos próximos meses, impulsionado especialmente pelo crescimento dos lucros das empresas. Os economistas do banco também esperam uma nova redução nas taxas de juros em 2026, mas acreditam que esse ajuste será mais moderado do que o esperado anteriormente. Além disso, alguns setores devem continuar a receber apoio financeiro significativo.
Com uma perspectiva otimista, o JPMorgan elevou a recomendação para investimentos na China, classificando-a como uma opção de compra. A instituição acredita que a recuperação econômica chinesa continuará a se fortalecer em 2026, beneficiada por inovações na inteligência artificial e reformas econômicas que aumentam a oferta de produtos e serviços.
O banco ressalta que o sentimento positivo em relação às ações chinesas pode influenciar também o desempenho geral dos mercados emergentes. Além da China, o JPMorgan recomenda investimentos em ações na Coreia do Sul, Índia, Brasil, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Grécia e Polônia.
No caso do Brasil, as expectativas incluem uma redução da taxa Selic em até 350 pontos-base até 2026, ano em que ocorrerão eleições. Essas eleições são vistas como um fator importante, especialmente devido à possibilidade de mudanças políticas que podem impactar a economia.
O JPMorgan também destaca que, em outros países da América do Sul, como Colômbia e Peru, as eleições podem oferecer oportunidades de crescimento, caso resultem em reformas estruturais mais profundas. Se as eleições de 2026 seguirem uma trajetória favorável, isso poderia aumentar o interesse dos investidores em ações locais.