Na última segunda-feira, 15, a Globo.com conquistou a primeira posição na categoria “News” do ranking anual “Year in Review” de 2025, divulgado pela Cloudflare Radar. Este levantamento analisa o tráfego global da internet e classifica os sites mais acessados do mundo. A Globo.com se destacou ao superar grandes veículos de imprensa internacionais como a BBC, a CNN e o The New York Times.
A Cloudflare Radar realiza suas análises a partir da observação do tráfego na web, utilizando ferramentas estatísticas e medindo o comportamento dos usuários. De acordo com a empresa, sua infraestrutura é responsável por cerca de 25% do tráfego global da internet, o que possibilita a coleta de dados em grande escala, especialmente por meio do seu serviço de DNS.
Os dados de 2025 mostram que o tráfego na internet cresceu 19% durante o ano. Além da liderança da Globo.com no setor de notícias, o relatório geral também revelou que o Google continua na primeira posição entre os serviços de internet, seguido por Facebook, Apple e Microsoft. No segmento de redes sociais, o LinkedIn e o Snapchat conquistaram posições mais altas, enquanto o X, anteriormente conhecido como Twitter, caiu para a sexta posição.
Matthew Prince, CEO e cofundador da Cloudflare, comentou sobre as transformações no uso da internet: “A Internet não está apenas mudando, está sendo fundamentalmente reconfigurada.” O crescimento da inteligência artificial generativa também foi um destaque no relatório, com o ChatGPT/OpenAI permanecendo como líder nessa categoria. O Google Gemini, por sua vez, subiu para a quarta posição após ficar fora do top 10 no início do ano.
Em relação ao tráfego gerado por bots, o Brasil representa 2,5% do total mundial, situando-se em último entre os principais países emissores. Os Estados Unidos dominam essa categoria, com 40%.
A ascensão da Globo.com como o site de notícias mais acessado do mundo acontece em um contexto de estabilidade para plataformas de streaming como YouTube e Netflix, enquanto a competição em áreas emergentes de tecnologia e inteligência artificial está em alta.