Brasil em 2025: O País Continua entre os Dez Mais Perigosos do Mundo
O Brasil se manteve entre os dez países mais perigosos do mundo em 2025, segundo um ranking divulgado pela organização não governamental ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project). Embora o país tenha caído uma posição em relação a 2024, sua presença no grupo das nações com altos níveis de violência indica um cenário preocupante.
No ranking de 2024, o Brasil ocupava a 6ª posição, mas foi ultrapassado pelo Equador, que avançou mais de 30 lugares numa percepção alarmante da violência política. O aumento da violência no Equador resultou em mais de mil mortes em 2025, em comparação ao ano anterior, conforme os dados da ACLED.
Os cinco primeiros lugares do ranking permaneceram inalterados. A situação da Palestina continua crítica, em meio ao conflito em Gaza, enquanto o México enfrenta problemas sérios relacionados ao narcotráfico e à violência política. Outros países afetados por conflitos armados, como Ucrânia e Rússia, também figuram entre os vinte primeiros.
Em relação a indicadores específicos de violência, o Brasil apresenta os seguintes dados:
- Letalidade: 9ª posição global
- Difusão da Violência: 30ª colocação
- Perigo para Civis: 4º lugar
- Fragmentação: 4º lugar
No total, foram registrados 9.903 eventos relacionados à violência no Brasil em 2025. O documento da ACLED destaca que o Brasil, junto com Mianmar, México e Nigéria, tem se mantido em níveis elevados em todos esses indicadores.
A lista dos dez países mais afetados pela violência em 2025 é a seguinte:
- Palestina
- Mianmar
- Síria
- México
- Nigéria
- Equador
- Brasil
- Haiti
- Sudão
- Paquistão
O México ocupa a quarta posição, assim como em 2024, sendo superado apenas por Palestina, Mianmar e Síria, que enfrentam conflitos severos. O Brasil e o Haiti, na sétima e oitava posições, respectivamente, lidam com a violência gerada por gangues disputando o controle de territórios, enquanto a instabilidade política no Haiti também agrava a situação.
Esse cenário tem levantado preocupações sobre a segurança e o bem-estar da população em diversas regiões, indicando a necessidade de medidas para combater a violência e suas causas profundas.