Neste domingo, 21 de outubro, o governo da Rússia anunciou que não irá participar de uma reunião trilateral com a Ucrânia e os Estados Unidos, que tinha como objetivo discutir o fim da guerra. A informação foi divulgada por Yuri Ushakov, assessor de política externa do Kremlin, que afirmou não haver preparação adequada para esse encontro.
Atualmente, estão ocorrendo negociações em Miami que reúnem diplomatas da Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. Embora esses encontros sejam realizados, cada delegação se encontra separadamente, sem um diálogo direto entre Moscou e Kiev.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sinalizou que Washington havia proposto um formato de negociação que envolvesse as três partes. No entanto, essa proposta de encontro só seria aceita se houvesse um avanço na troca de prisioneiros e se os Estados Unidos intensificassem a pressão sobre a Rússia, o que incluiria a aplicação de novas sanções e o envio de armamentos.
Essas movimentações nos bastidores das negociações refletem a complexidade e a tensão persistentes na busca por uma solução pacífica para o conflito que aflige a região. A ausência de um diálogo direto entre as partes sublinha os desafios enfrentados para alcançar um entendimento que possa levar a um cessar-fogo efetivo.