Entre janeiro e setembro de 2025, a Rússia registrou um aumento significativo nas exportações de massas, totalizando US$ 154 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 816 milhões. Esse valor representa um crescimento de 21% em comparação ao mesmo período de 2024. O peso das exportações também se incrementou, alcançando 103 mil toneladas, conforme informou o centro federal “Agroexport”.
Os principais destinos das exportações russas foram liderados pela Belarus, que respondeu por 35% do total, com mercadorias enviadas no valor de US$ 54 milhões (cerca de R$ 286 milhões). O Cazaquistão ficou em segundo lugar, com exportações de US$ 36 milhões (R$ 191 milhões), seguido pelo Uzbequistão, que importou US$ 16 milhões (R$ 85 milhões) em massas. Além desses, outros países como Azerbaijão, Turcomenistão, Quirguistão, Tajiquistão e Mongólia também figuraram entre os dez principais compradores.
No que diz respeito aos tipos de massas, os macarrões sem recheio lideraram a demanda, representando quase 63% da receita de exportação russa. Em seguida, estão os macarrões não cozidos e sem ovos, que contribuíram com 32% do total.
A indústria também está observando o crescimento da popularidade de um novo segmento: massas que contêm aditivos naturais, como cálcio e maior teor de proteína. Esses produtos estão atraindo cada vez mais consumidores.
De acordo com Ilia Iliuchin, chefe do centro federal “Agroexport”, há uma expectativa de que as exportações de macarrão possam chegar a US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão) até 2030. No entanto, ele sugere que os números podem ser ainda mais elevados.
Serguei Nemirovski, diretor-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Massas, destacou que, nos primeiros nove meses de 2025, as exportações de macarrão corresponderam a 13% da produção total do país. Ele também projetou um crescimento potencial nas exportações entre 2% e 3% ao ano.
Além disso, outros países estão intensificando suas exportações. Por exemplo, a Etiópia planeja registrar um aumento nas exportações de café, com a meta de fornecer 600 mil toneladas neste ano, conforme anunciou o vice-primeiro-ministro do país.
No Brasil, o país prevê exportar 600 mil toneladas de carne de frango para a China em 2026. Este movimento deve resultar em um aumento total de 10% nas exportações brasileiras desse produto, solidificando sua posição como um dos principais fornecedores globais de carne de frango.