Na madrugada deste sábado (27), a Rússia lançou uma série de ataques aéreos em Kiev e em diversas regiões do nordeste e sul da Ucrânia, utilizando drones e mísseis. Esses bombardeios resultaram na morte de pelo menos duas pessoas e deixaram 44 feridas, de acordo com informações locais.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, relatou que os ataques provocaram incêndios e explosões em diversas áreas. Os mísseis utilizados incluíam o modelo hipersônico Kinzhal, e as ofensivas visaram principalmente a infraestrutura elétrica da cidade, conforme destacado pela imprensa regional.
A administração da capital ucraniana também informou que, devido aos danos causados, aproximadamente 2,6 mil prédios foram afetados, resultando em cerca de 320 mil residências sem aquecimento em um período em que as temperaturas estão próximas de zero grau.
Em resposta à escalada de violência, a Polônia decidiu fechar dois aeroportos no nordeste do país e mobilizou aeronaves militares para monitorar seu espaço aéreo e garantir a segurança na região.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem uma reunião programada com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo (28), na Flórida. Durante esse encontro, eles devem discutir um rascunho de um plano de paz, garantias de segurança e acordos econômicos. Zelensky anunciou que o plano de 20 pontos em que estão trabalhando já está 90% concluído, mas alguns tópicos, como possíveis concessões territoriais, ainda precisam ser debatidos para garantir que tudo esteja totalmente pronto.