Na manhã de segunda-feira, 29 de outubro, as Forças Armadas da China iniciaram exercícios militares ao redor da ilha de Taiwan. Essa operação, que envolve tropas da Aeronáutica e da Marinha, foi classificada por Pequim como um “alerta severo”.
Em resposta a essa movimentação, o governo de Taiwan declarou que colocou suas forças em estado de alerta e criticou a China, referindo-se-a como “o maior destruidor da paz”. Além disso, Taiwan informou que terá de desviar centenas de voos nacionais e internacionais durante as manobras militares chinesas, gerando potenciais transtornos aos passageiros.
Os exercícios militares estão programados para continuar até a terça-feira, 30 de outubro. Essa ação da China ocorre em um contexto de tensões, especialmente após o país expressar descontentamento com as vendas de armas dos Estados Unidos a Taiwan.
A China reivindica a soberania sobre Taiwan, tratando a ilha como parte de seu território. Diante dessa situação, o Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que suas forças de segurança estão preparadas para proteger a ilha, mostrando assim sua disposição para enfrentar possíveis ameaças.