As bolsas de valores na Europa apresentam, em sua maioria, quedas nesta terça-feira, 25 de novembro de 2025. O clima negativo é impulsionado por incertezas nos mercados, especialmente após um ataque da Rússia a Kiev, que complicou os esforços para um acordo de paz na Ucrânia. O desempenho das bolsas também reflete a instabilidade nos futuros da bolsa de Nova York e a expectativa de dados econômicos dos Estados Unidos que podem influenciar decisões do Federal Reserve em relação às taxas de juros.
Por volta das 7h36 (horário de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne ações de várias empresas na Europa, registrava uma leve queda de 0,01%, atingindo 562,39 pontos. A Bolsa de Londres se mantinha estável, enquanto Paris apresentava queda de 0,10% e Frankfurt, uma baixa de 0,24%. As bolsas de Milão e Madri também estavam em baixa, com perdas de 0,45% e 0,13%, respectivamente. Lisboa, por sua vez, tinha uma variação negativa de 0,07%.
Destaque para a gigante farmacêutica Bayer, cujas ações caíram 2,1% após uma alta de 11% no dia anterior, impulsionada por resultados promissores do medicamento asundexian, que reduz o risco de acidentes vasculares cerebrais. Em diferença a isso, a Rheinmetall, empresa de defesa, teve um avanço de 1,9% em Frankfurt, em meio ao aumento das tensões geopolíticas.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 experienciava oscilações, aguardando novidades sobre as propostas orçamentárias do governo britânico. O Gabinete de Responsabilidade Orçamentária revisou suas previsões de crescimento para o Reino Unido até o ano fiscal de 2030-31. Além disso, espera-se que o governo revele iniciativas que poderão impactar as contas de energia das famílias, como o congelamento de impostos sobre combustíveis e alterações em benefícios sociais.
Na Bolsa de Madri, as ações da Natac subiram 6,3% após o avanço de um processo de aquisição da empresa, que é especializada em suplementos alimentares e ingredientes naturais, por grandes investidores, incluindo um braço da LVMH e outras empresas de private equity.
Esses movimentos indicam um mercado acionário europeu cauteloso, refletindo não apenas as incertezas políticas e econômicas, mas também a adaptação das empresas às novas realidades.