Na última terça-feira (25), a procuradora de Paris, Laure Beccuau, anunciou a prisão de mais duas pessoas em um caso de roubo de joias no Museu do Louvre. Agora, o número total de detidos chega a seis, incluindo quatro acusados que foram presos anteriormente. Entre os novos presos, estão dois homens de 38 e 39 anos, além de duas mulheres de 31 e 40 anos. As autoridades ainda não divulgaram quais acusações foram feitas contra eles.
O roubo aconteceu no dia 19 de outubro, quando ladrões conseguiram entrar no museu e levar joias da Coroa Francesa, avaliadas em aproximadamente 100 milhões de dólares (cerca de 539 milhões de reais). As peças ainda não foram recuperadas. Segundo informações, os criminosos acessaram o local estacionando sob a Galeria Apolo, quebraram uma janela e utilizaram serras circulares para cortar as vitrines que continham as joias.
Durante a fuga, um dos ladrões deixou para trás uma coroa feita de diamantes e esmeraldas, que pertenceu a Eugênia de Montijo, imperatriz e esposa de Napoleão III. O roubo despertou críticas sobre as condições de segurança do Louvre, o museu mais visitado do mundo. O Tribunal de Contas da França apontou que o foco das reformas no museu tem sido mais em “operações visíveis e atrativas”, deixando a segurança em segundo plano.
Em resposta aos desafios de segurança, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou no início deste ano um ambicioso projeto de modernização do Museu do Louvre. As mudanças propostas incluem um novo acesso ao museu, uma nova sala dedicada à famosa pintura da Mona Lisa e o aumento do valor dos ingressos para visitantes não europeus. Essas iniciativas visam não apenas melhorar a experiência dos visitantes, mas também garantir a segurança das preciosas obras que ali estão.