sexta-feira, 21 de novembro de 2025
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EUA e Rússia apresentam plano de 28 pontos para paz na Ucrânia

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[email protected] EM 20 DE NOVEMBRO DE 2025, ÀS 10:38

A situação da guerra na Ucrânia pode estar entrando em uma nova fase, com a apresentação de um plano de 28 pontos elaborado por oficiais dos Estados Unidos e da Rússia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, se reunirá com representantes do Pentágono em Kyiv nesta quinta-feira para discutir essa proposta, que apresenta medidas polêmicas.

Um dos aspectos mais controversos do plano é a possibilidade de a Ucrânia ceder a região do Donbas, atualmente sob controle russo. Além disso, o documento sugere que as forças armadas ucranianas sejam reduzidas pela metade. Outra medida proposta é a limitação da quantidade de armamentos de longo alcance e a suspensão da ajuda militar ocidental, o que poderia afetar gravemente a segurança da Ucrânia.

O plano também inclui o reconhecimento do idioma russo como língua oficial na Ucrânia e a formalização do status da Igreja Ortodoxa Russa, levantando preocupações sobre uma possível russificação do país. Até agora, não houve confirmação oficial do conteúdo do acordo, e a reação de Zelenskyy pode ser negativa, pois ele já manifestou que não está disposto a ceder nenhum território.

As reações em Kyiv e entre aliados europeus são de cautela. Muitos veem o plano como uma repetição das exigências máximas da Rússia, desrespeitando limites previamente estabelecidos por Zelenskyy e seus aliados. A proposta que sugere a redução da ajuda militar dos Estados Unidos também causa preocupação, visto que esse apoio é crucial para a resistência da Ucrânia contra a agressão russa.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que qualquer acordo duradouro exigirá concessões difíceis de ambas as partes. Ele ressaltou a importância de manter um diálogo que leve em consideração a realidade do conflito, mas as especificidades do plano ainda não são claras.

Enquanto isso, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos dessa situação, ciente de que qualquer acordo poderá ter repercussões significativas na segurança da Europa e nas relações entre a Rússia e o Ocidente.

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