sexta-feira, 07 de novembro de 2025
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EUA orientam Europa a priorizar petróleo e gás em vez de renováveis

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[email protected] EM 7 DE NOVEMBRO DE 2025, ÀS 14:53

Os investimentos globais em energia renovável estão enfrentando dificuldades, e as autoridades dos Estados Unidos têm alertado sobre a importância de garantir um fornecimento estável de combustíveis fósseis. Recentemente, os secretários de Energia e do Interior dos EUA falaram sobre a necessidade de aumentar as exportações de petróleo e gás para a Europa, especialmente em um momento em que o continente está buscando reduzir suas importações de energia da Rússia.

Com o crescimento da produção de xisto nos EUA, o país se tornou o principal fornecedor de petróleo e gás da Europa. As empresas americanas estão ativamente tentando expandir essa participação, aproveitando a demanda crescente à medida que a União Europeia se prepara para eliminar gradualmente a energia russa.

Durante uma conferência de energia realizada em Atenas, os secretários deixaram claro que a política dos EUA, sob a administração anterior, se distanciou das regulamentações ambientais em favor de uma “dominação” do setor de petróleo e gás, que é considerado fundamental para a economia do país e sua influência no cenário global.

O secretário de Energia, Chris Wright, avaliou a situação e expressou sua insatisfação com a transição para a energia renovável, afirmando que ela “simplesmente não funcionou”. Ele enfatizou o desejo de substituir todo gás russo que ainda é destinado à Europa Ocidental, destacando o papel significativo que os EUA desempenham na produção global de petróleo, com mais de 20 milhões de barris por dia, o que representa cerca de 20% da oferta mundial.

Wright também mencionou os enormes investimentos feitos em energia renovável, que variam entre US$ 4 trilhões e US$ 8 trilhões, voltados para a conexão de parques solares e eólicos à rede elétrica. No entanto, esses esforços resultaram em apenas 2,6% da matriz energética global proveniente dessas fontes no último ano.

Além disso, o secretário do Interior, Doug Burgum, comentou que não se trata apenas de uma transição energética, mas sim da necessidade de adicionar mais energia ao sistema.

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