A Rússia está considerando vender mísseis hipersônicos para a Venezuela, como informou uma publicação recente. Essa possibilidade surge em meio a tensões diplomáticas provocadas por declarações do governo dos Estados Unidos sobre a situação na América Latina.
O principal armamento mencionado é o míssil Kalibr, que pode ser equipado com ogivas convencionais ou nucleares. Atualmente, esses mísseis estão posicionados em navios russos no Mar Negro, o que indica que a Rússia está reforçando sua presença militar na região.
O governo do presidente Nicolás Maduro tem buscado apoio militar de outros países, especialmente após as sanções que os Estados Unidos impuseram anteriormente. Reportagens indicam que existem planos no governo americano para tentar desestabilizar o regime venezuelano, incluindo ações militares.
Fontes militares afirmam que a venda dos mísseis serviria para fortalecer a defesa aérea da Venezuela. Contudo, até o momento, o governo russo não divulgou informações sobre prazos, valores ou detalhes sobre como essa transferência de tecnologia e armamento seria realizada. Por outro lado, a Venezuela não se manifestou oficialmente sobre o assunto até o presente.
As discussões sobre a venda de mísseis ocorrem após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriu a possibilidade de ações militares contra alvos na Venezuela, incluindo campos de petróleo. O governo dos Estados Unidos está buscando uma base legal que permita operações que ultrapassem ações de interceptação no Caribe e no Pacífico.
Além disso, Washington está monitorando as exportações de armamentos russos para a América do Sul, mantendo vigilância sobre esse tipo de operação militar na região.