O papa Leão XIV expressou sua tristeza pela recusa da Rússia em aceitar um cessar-fogo durante o período de Natal na guerra contra a Ucrânia, que já dura quase quatro anos. Em um encontro com jornalistas na residência papal em Castel Gandolfo, na Itália, na última terça-feira (23), o pontífice comentou: “Entre as coisas que me causam muita tristeza está o fato de que, aparentemente, a Rússia recusou um pedido de cessar-fogo”.
O papa fez um apelo para que as pessoas de boa vontade considerem o Natal como um momento de paz, desejando que, pelo menos por um dia, houvesse um cessar das hostilidades. Ele afirmou: “Talvez eles nos ouçam e haja pelo menos 24 horas, um dia de paz, em todo o mundo”.
### Situação atual da guerra na Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022 e, atualmente, os russos ocupam cerca de um quinto do território ucraniano. Em 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a anexação de quatro regiões da Ucrânia: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia. Desde então, as forças russas têm avançado lentamente pelo leste do país e não demonstram intenção de desistir de seus objetivos de guerra.
Enquanto isso, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pressionado para que um acordo de paz seja alcançado. A situação militar continua a se intensificar, com a Ucrânia realizando ataques mais frequentes dentro do território russo, visando destruir infraestrutura militar importante.
Por outro lado, o governo de Putin tem intensificado os ataques aéreos e as ofensivas com drones. Embora ambos os lados neguem que estejam atacando civis, os conflitos já resultaram em milhares de mortes, a maioria entre os ucranianos. Além disso, as estimativas indicam que milhares de soldados também perderam a vida na linha de frente, mas não há confirmação oficial dos números de baixas militares por parte de nenhum dos lados. Os Estados Unidos estimam que 1,2 milhão de pessoas tenham sido feridas ou mortas durante a guerra.